domingo, novembro 29, 2020

A Baronesa é a referência gastronômica na cidade


 















Localizada no bairro da Urbanova, uma das regiões mais privilegiadas de São José dos Campos, a Baronesa se tornou um dos pontos gastronômicos mais privilegiados da cidade e daqueles que gostam da boa comida , além do ambiente agradabilíssimo , atendimento impecável e um cardápio para todos os gostos.
Aberta no horário do almoço e do jantar, a  Baronesa tem como os principais carros chefs a tradicionalíssima feijoada que é servida às quartas e aos sábados e o filé a parmegiana que vem acompanhada de arroz branco, batatas fritas, purê de batatas.
O portal Celebridades In Foco conferiu e experimentou alguns pratos da casa que comemora a reabertura tomando todas as medidas de segurança , higiene e proteção aos seus clientes , respeitando o distanciamento e seus respectivos horários de funcionamento.

A Baronesa virou um ótimo ponto de encontro entre os amigos e familiares.

Entregas também através do delivery

A Baronesa esta localizada na Avenida Shishima  Hifume, 2103 Urbanova

Delivery (12) 3911-3887 ou whatzaap (12) 97405-0079

Os Medos de Dezembro com Marli Gonçalves


Com Marli Gonçalves

Difícil tocar nesse assunto desagradável, mas temos que bater a real: este dezembro será muito esquisito, tanto quanto quase o ano inteiro de 2020 foi, ou até um pouco mais, se novamente formos cobertos por mais uma onda alta sem que nem tenhamos recuperado o fôlego e já com nossa saúde mental tão afetada

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Lembro de fevereiro, o povo nas ruas, fantasiando suas liberdades e alegria atrás de trios elétricos, se espremendo, se encostando, se pegando, suor, brilhos, unicórnios, purpurina. Em quantas coisas ainda, persistentes, acreditávamos. Que Bolsonaro não resistiria mais muito tempo com suas sandices, que já ouvíamos sem acreditar que pudessem piorar, uma das principais. E, para aumentar mais ainda a desilusão de tudo o que os outros meses acabaram nos trazendo, o homem está aí, cada vez mais celerado e fora de si, criando fatos e nomeando pessoas que tornam ainda piores e incertos nossos dias.

No Carnaval e até antes, na passagem de ano, eu estava por perto, assistindo às festas nas ruas, mas já muito ressabiada com os ventos que sopravam do Oriente sussurrando uma doença que se espalhava pelo ar fechando cidades inteiras. Por precaução já tentava me manter mais longe, também até por conta do pânico de aglomerações, pavor que ganhei há alguns anos após um acidente no meio de uma delas. Sempre preciso estar perto de uma saída, sempre preciso saber como escapar, sempre preciso conhecer a área onde estou para me sentir segura. Agora não existe mais essa área, essa saída segura, o beijo, o abraço, e nem sorrisos mais são vistos.

Mas, admita, creio que nunca imaginamos de verdade o que poderia ocorrer aqui. O que aconteceu em todo o mundo. Que tantas vidas seriam levadas, de gente tão próxima, tão rápido. Que, ao contrário das ruas transbordantes, veríamos por meses portas fechadas, ruas desertas, capitais que viraram cidades mortas, fantasmas, onde transitavam apenas entregadores em motos e bikes. Que tanto álcool em gel seria usado em nossas mãos que se esfregam nervosamente. Que os rostos seriam cobertos por máscaras, e elas não eram de fantasias. Que nossos passos, o ir e vir, seriam determinados por regras governamentais. Que esse pesadelo se estenderia por todos esses meses, sem cura, sem solução.

...Adoraria afirmar que os alquimistas estão chegando com uma fórmula mágica. Mas a verdade é outra: os oportunistas estão chegando; estão chegando os oportunistas.

Que outra fase dessas viria e ainda há quem nela não acredite. Pior. Muitas portas permanecem fechadas. E as ruas? Lotadas, como se não houvesse amanhã, apenas outros dias anormais.

Agora chegou dezembro, e quando pensávamos que os caminhos estariam mais livres, eis que podemos ser cobertos por outra onda, e nem bem passou a espuma da primeira, que nos deu um caldo, afogou muita gente, detonou o país. Agora, ainda sem vacina ou proteção especial, estamos sem recursos, cansados, descrentes ao ver que pouco se aprendeu, e que muitas pessoas, principalmente jovens, estão preferindo apostar no pior, pouco se importando se espalham vírus que matam gente que elas nunca chegarão a conhecer ou nem a saber que foram as culpadas.

Pensam, talvez, que estejam praticando a liberdade, a desobediência civil? Exercendo “sagrados direitos inalienáveis”, curtindo a clandestinidade, desafiando o proibido, ou apenas vendo se adiam um pouco mais a volta às aulas onde aprenderiam que o futuro poderá penalizá-los de forma cruel por essas atitudes?

Como passaremos esse final de ano me parece um grande mistério, entre os maiores que já vivi. Há festas marcadas, lugares com reservas esgotadas. Como fechar as praias onde estarão indo e vindo as irresistíveis sete ondinhas a serem puladas? Que regras serão impostas? E quem as fiscalizará de verdade? Como as famílias se reunirão, sendo que algumas não tiveram contato entre si todos esses meses até agora? Como preservar os idosos?

Com a economia no buraco, a miséria e o desemprego, será que este ano vai bater aquele sentimento comum às festas de fim de ano quando todo mundo vira bonzinho da forma muito superficial, e quem pode finalmente abrirá a mão, o bolso, dividirá o pão? Ou alguns desses que podem, que mandam e desmandam, apenas aproveitarão para poder mais, dar ordens que não deviam, fazer muxoxo dos que se protegem, fazendo que um outro vírus que já se aproxima célere espalhe ainda mais incertezas?

Adoraria afirmar que os alquimistas estão chegando com uma fórmula mágica. Mas a verdade é outra: os oportunistas estão chegando; estão chegando os oportunistas.

marli- MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.


 

André Jr um dos maiores radialistas do Rio é destaque do nosso Bate Bola especial




 Fechando o mês de novembro, o portal Celebridades In Foco traz com exclusividade a entrevista com o querido radialista e apresentador de TV André Jr.

André Jr nasceu na cidade de Teresópolis-RJ, no ano de 1970, no Hospital Municipal de Teresópolis. Hoje, hospital das Clinica de Teresópolis.

Além de um magnífico profissional este amigo e colega de imprensa mostrou ser um homem que vem se superando desde o seu nascimento e que hoje através deste bate papo os leitores do portal poderá ver a importância de nunca desistir dos seus sonhos e ir a luta com garra e determinação.  

André Jr, foi abandonado no hospital, sendo filho adotivo de Maria Pinheiro Machado, e Alaor Machado.

Foi criado pela a enfermeira Maria, com mais cinco irmãos, sendo que até hoje, não conheceu a sua família de sangue.

André Jr, é pai da única filha, Maria Clara, de 12 anos.

Sempre foi um apaixonado por música e rádio. Depois do serviço militar, começou suas atividades profissionais como operador de áudio, na Rádio Teresópolis AM, 1510, foi convidado pelo jornalista, Délcio Monteiro, que se tornou, o seu padrinho do rádio. A direção da rádio,descobriu que a sua voz, era de expressão forte, aveludada, muito bonita, e decidiu convidá-lo a fazer parte da grade de programação da emissora, no ano de 1992.

Outros convites foram surgindo, e começou a trabalhar também em emissoras de TV local. André Jr, já trabalhou em várias emissoras de rádio e TV, que somos quase três décadas de profissão.

 Confira o bate bola que realizamos com o apresentador e conheça um pouco mais sobre sua vida pessoal e profissional, agradecendo desde já por ter aceito nosso convite, aceito de pronto por ele.

Um medo ou receio?  De não viver tempo suficiente, para desfrutar de tudo de bom que a vida possa nos oferecer.

O que você acha da nossa cultura popular brasileira, na atualidade?  Eu acredito que poderíamos valorizar mais e preservar nossa cultura. Temos muitos artistas e pessoas pelo Brasil, com talentos e visão cultural. Devemos preservar para os filhos do futuro.

Áudio é? Transmitir sons e mensagens de voz, que são importantes para as pessoas. 

Um ídolo?  O meu é, e sempre será, JESUS. 

Uma decepção?  Conviver com pessoas que amo e me tratam com falsidade. Mesmo assim, continuo as amando.

Uma canção?As minhas musicas. Já estão no Youtube.

Se pudesse viajar, iria para onde? Israel, para andar por onde Jesus andou.

Uma saudade? Dos meus pais.

Como é a sua relação com os ouvintes que o acompanham? De muito carinho e de participação ativa, nos programas que apresento, principalmente, se for romântico.

Qual foi a sua entrevista marcante, que marcou a sua carreira? Fiz muitas entrevistas, com artistas famosos. Mas, entrevistar o Marcus Menna, da banda LS JACK, foi muito especial, depois de tudo que ele passou.

Quem você gostaria de entrevistar? Seu eu pudesse, quando ele era vivo, seria com Hélio Gracie, mestre do Jiu Jitsu brasileiro. Ele iniciou a sua arte suave, em minha cidade, Teresópolis-RJ.

Você já sofreu alguma saia justa entrevistando alguém? Não. Graças a Deus.

Um prato? Sou boa boca. Como de tudo. Ensinamento dos meus pais.

Quais os seus projetos para o término deste ano? Pretendo trabalhar, fazer minhas música, e se cuidar através do meu esporte que amo, JIU JITSU, defesa pessoal.

Um momento inesquecível da sua vida? O nascimento da minha filha, Maria Clara Machado. Meu amor, minha vida.

Você em algum momento pensou em desistir da carreira? Sim, em alguns momentos. Na questão salarial e por falta de profissionalismo de algumas pessoas. Sempre digo que, rádio é para radialista, balconista é balconista,etc.

Na sua opinião, com a chegada da modernidade e a digitalização, como você avalia está mudança na radiodifusão? Essa mudança foi importante para as rádios. Agora, cabe as emissoras migrarem para as redes sociais e aplicativos importantes, para não perderem os ouvintes e espaço nas mídias.

Como você lida com o assédio dos ouvintes?  Eu já trabalho a quase 30 anos. No inicio, foi difícil e muito engraçado. Hoje, sou tratado com muito carinho.

Qual é o seu recado para os leitores do CELEBRIDADES IN FOCO?  Bom, gostaria de agradecer a minha querida amiga e jornalista, Eliciane Alves, por essa entrevista. Fiquei muito feliz pelo o convite e honrado. Você é uma grande profissional e merece o nosso respeito,meu muito obrigado. Ao seu púbico e leitores do “Celebridades in Foco”, busquem viver fazendo sempre o que é certo, não deixem de viver a vida em família, com pessoas boas. Bons hábitos, comer bem e saudável, boa música. Pratiquem um esporte. Na vida, coloque sempre, DEUS, em primeiro lugar. Um grande abraço.

 


A FORÇA DAS PALAVRAS


Com Carlos Brickmman

Pode chamar de “vaChina”, de “vacina chinesa do Doria”, mas o presidente Bolsonaro talvez não tenha saída: a vacina elaborada pelo Imperial College de Oxford, em cooperação com o laboratório AstraZeneca, sofreu um pequeno acidente de percurso. É provável que tenha havido alguma confusão no cálculo das doses. Nada que prejudique a vacina, criada por equipes conceituadas, competentes, e que tem tudo para funcionar com eficiência; mas talvez gere um atraso. É bem possível que a Coronavac seja a primeira a sair, obrigando Bolsonaro a comprá-la. Ele acabará comprando, mas vai odiar.

Das vacinas que estão quase prontas, duas – a Coronavac e a de Oxford – são tradicionais, clássicas: usam vírus inativado ou de baixa atividade. São mantidas em geladeiras. Duas outras, da Pfizer e da Moderna, são revolucionárias, com base em informações dadas ao RNA, o ácido riboxinucleico humano, que a partir daí prepara as defesas do corpo. Ambas exigem temperaturas bem mais baixas, o que complica a distribuição. As vacinas clássicas dão menos trabalho, mas de qualquer maneira será preciso comprar todas, ou não haverá material suficiente para imunizar a população inteira. Mas a primeira a chegar deve ser a vaChina. Justo aquela que o presidente Bolsonaro criticou e disse que não compraria.

O vento não leva

Lembra daquelas frases, “palavras o vento leva”, e “as palavras voam, o escrito permanece”? Isso foi verdade por alguns milhares de anos – até que a fala passou a ser facilmente gravada. Bolsonaro várias vezes fez pouco da Covid, “gripezinha” que “atinge bundões e otários”. Agora, com mais de 170 mil mortos no Brasil, ele tenta voltar atrás, e diz que nunca falou em “gripezinha”. Falou, sim, está gravado. Seguiu direitinho a linha ditada por seu ídolo Trump, que dizia coisas parecidas.

A última que disse é que quem não se expõe ao contágio é maricas. E por que quer voltar atrás? Bolsonaro só se preocupa com os problemas dos filhos e a reeleição. E viu Trump, mesmo com a estupenda votação obtida nos EUA, com a qual seria vitorioso contra qualquer presidente anterior, derrotado por Joe Biden, com votação ainda maior. Ao contrário de Bolsonaro, Trump teve bons resultados no Governo: enorme redução no desemprego, alta do PIB, inflação baixíssima, paz entre Israel e os Estados árabes do Golfo, nenhuma guerra. Mas se perdeu ao negar a Covid e a querer receitar cloroquina. Geriu mal a pandemia, quis brigar com os fatos. Bolsonaro deve estar atento à lição dos EUA.

Só falta obter os resultados que Trump obteve.

O silêncio é de ouro

A China, maior parceiro comercial do Brasil, é forte candidata na concorrência do 5 G brasileiro. Os EUA, segundo dos parceiros, querem a China fora da concorrência: apoiam os finlandeses da Nokia e os suecos da Ericsson. Oferecem US$ 1 bilhão de financiamento ao Brasil.

Nos bons tempos do Itamaraty, o Brasil estaria manobrando entre chineses e americanos, para conseguir o melhor negócio. Mas cada Governo brasileiro, de uns anos para cá, cismou em ter sapo de fora na política externa: nos tempos petistas, era Marco Aurélio Garcia; no tempo bolsonarista, é Eduardo Bolsonaro – que o vice Mourão, por algum motivo, apelidou de “Bananinha”. Bananinha já criou alguns incidentes com a China e agora a acusa de espionagem. Para ele, o freguês nunca tem razão. A China ameaça retaliar. E o país perde.

Vamos lá, ministro!

O general Pazuello, que assumiu o Ministério para colocar a cloroquina no protocolo de tratamento da Covid, disse que, se sair da Saúde, “sairá feliz”. Ministro, com certeza não será o único feliz.

O motivo de agora

Não faz muito tempo, Pazuello, em reunião com governadores, assumiu o compromisso de trazer 46 milhões de vacinas da China para que o SUS as aplicasse. Diante do Twitter de um seguidor, que reclamou da horrenda possibilidade de tomar vacina vendida pela ditadura chinesa, o presidente voltou atrás, humilhou Pazuello, fez com que ele desse o dito por não dito. Agora, o problema são os pouco mais de sete milhões de testes no final da validade amontoados num galpão em Guarulhos. E há a questão das verbas de combate à Covid: foram aprovadas, estão à disposição, e não há nem plano para gastá-las. A culpa, claro, é do elo mais fraco.

Vai sobrar para o general.

Chave de ouro

Acha as notícias ruins? Vai mais uma: o reajuste de aluguéis no mês que vem será de 24,5%. Feliz Natal!

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terça-feira, novembro 24, 2020

Chaveiro Rheal sinônimo de sucesso e excelência em atendimento

 


Localizado na região central de São Jose dos Campos, a loja Chaveiro Real, é uma das mais antigas e competentes lojas de chaveiros da cidade.
Dirigida pelo seu proprietário Jorge Carvalho dos Santos, o estabelecimento, além de ser uma das referências na cidade, possui um aamplo atendimento para quem precisa fazer aquelas chaves habituais, assim como chaves de veículos nacionais e importados, com diversos modelos desde os mais antigos até os novos.
Seu atendimento é de 24 horas e o preço vale muito a pena.
Levando em conta sua localização , seu ótimo atendimento e a rapidez no socorro de quem precisa de chave rápida, a Chaveiro Real , esta sendo homenageada como a empresa de destaque do Portal Celebridades In Foco de 2019.
Parabéns ao Jorge e a todos os funcionários deste estabelecimento nota mil.
O Chaveiro Real esta localizado na Rua Humaitá , centro.
Contato : (12) 3923-5440 (12) 98890-4706

segunda-feira, novembro 23, 2020

Bolsonaro e o Pau no Chão com Carlos Brickmann


                                               

COLUNA CARLOS BRICKMANN


No início do Governo, a fiscalização encontrou invasores derrubando árvores amazônicas. Usavam aquelas máquinas enormes, com correntes, que arrancam grandes árvores com raiz e tudo, para abrir uma clareira na mata, onde implantariam uma fazenda em terra pública e supostamente preservada. As árvores, ilegalmente abatidas, seriam ilegalmente vendidas. Os fiscais agiram conforme as normas: puseram fogo nas máquinas, única maneira de desativá-las, já que seria impraticável tirá-las de lá. O presidente Bolsonaro entrou em erupção: na hora, suspendeu a política federal de destruição de máquinas usadas para botar abaixo as árvores.

Dado o sinal de vale tudo, em pouco tempo começaram os incêndios na Amazônia – havia até um grupo de WhatsApp coordenando as queimadas. Na comoção dos incêndios, que desviou as atenções, os desmatadores foram derrubando árvores. O Governo Bolsonaro não pode ver pau em pé; deixa que os grandes troncos beijem o chão, sejam vendidos e só então interfere, para botar a culpa nos países e empresas estrangeiras que compram ilegalmente a madeira ilegalmente abatida. Gringos espertos! São capazes de se entender com os espertos daqui!

Alguém acredita que um jacarandá de 25 metros de altura (um prédio de oito andares) e tronco de 80 cm de diâmetro sumiu sem que ninguém notasse sua viagem para o porto? Um ipê de 40 metros (12 andares de altura!) pode ter entrado escondido no navio ilegal, sem conivência de ninguém? A culpa é só dos gringos? E aqui trabalhamos para preservar a Floresta Amazônica?

Depondo as armas – as nossas

Bolsonaro está completando dois anos no poder e já botou o tacape no solo. Em março último, revogou a fiscalização da madeira no porto. Basta declarar que é madeira nativa. Autorização de exportação? Não precisa mais. O Centro das Indústrias do Pará agradeceu-lhe a liberação das exportações de madeira. Os gringos piratas também. Há ainda a pressão sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Se seus dados contrariam o desejo presidencial, vem a crise. Bolsonaro gosta de Astronauta, tem um de ministro, mas é para cuidar do uso de vermífugos contra coronavírus.

Fala ou não fala?

Na reunião dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), Bolsonaro disse que anunciaria quais os países que mais compram madeira ilegal brasileira. Prometeu, mas não cumpriu: já mudou a promessa e seu alvo serão as empresas importadoras – cujos nomes, aliás, ele deixou para depois. Mas garante que fará com que a importação de madeira pirata se torne um mau negócio. Já existe uma técnica que atrapalha muito esse tipo de crime ambiental: chama-se “fiscalização”. Há outra: “civilização”.

Racismo...

Como a confusão começou, não se sabe exatamente. João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, negro, saiu do Supermercado Carrefour, em Porto Alegre, e deixou a esposa no caixa, pagando as compras. Quando ela saiu, seu marido estava sendo espancado por dois seguranças do supermercado. Ela e outros clientes tentaram interferir, foram contidos por oito outros seguranças, que protegiam os agressores. João Alberto foi assassinado por asfixia, por pressão nas costas, na noite do dia 19 – véspera do Dia da Consciência Negra.

Os dois matadores estão presos.

...violência...

Não, não foi acidente: João Alberto foi espancado até a morte (uma das cenas do vídeo mostra 12 socos seguidos) depois de avisar os agressores de que estava com dificuldade para respirar. Não, não estava armado. A delegada Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação, disse que não racismo. Por que? Não disse. O vice-presidente da República, general Mourão, afirma também que o caso não foi de racismo.

...ou coisa pior

Mas, se não é racismo, se o motivo da violência da agressão não foi a cor da pele da vítima, a coisa é ainda pior: qualquer cliente dos Supermercados Carrefour (onde, não esqueçamos, já houve a perseguição de uma pequena cadela mansa por seguranças do estabelecimento, que a mataram a pauladas) pode ser vítima de funcionários que cultuam a agressão e não se importam com a vida dos outros. Um sueco albino pode ser seu alvo, ou um negro, ou um cavalheiro alto e gordo, com estranhos cabelos alaranjados. Se não é racismo, a imbecil ojeriza por alguma etnia ou cor de pele, é pura maldade. E como uma empresa multinacional deste porte contrata este tipo de gente?

De sete reais por R$ 7,00

O Procon paulista está conversando com as empresas que provocaram o maior número de reclamações na Black Friday do ano passado. Mas sugere que os clientes anotem os preços agora para evitar o golpe dos falsos preços baixos. É sempre bom se prevenir. Ou o produto de sete reais, além de baixar para R$ 7,00, acabará sendo oferecido em dez prestações de R$ 7,00.

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domingo, novembro 08, 2020

Seu cardápio deste final de semana esta garantido na Fumaçaria São José








 

A fumaçaria São José traz novidades este final de semana para o roteiro gastronômico na cidade. 

Quem não gosta daquela carne assada, bem temperada e atendimento impecável que faz com que o cliente tenha vontade de voltar na semana seguinte

Também haverá outras qualidades de carnes e cortes de primeira.

Lembrando que estará disponível também o  kit burguer de 200 gramas com 4 unidades.

Antecipe e faça sua reserva, pois muitos finais de semana no horário do almoço já terminou as carnes assadas e elaboradas a dedo.

A Fumaçaria esta localizada na rua Guilherme Marconi, 37, Jardim Oriente

Encomendas via whatssap (12) 98896-0786 ou (12) 99748-5367



segunda-feira, novembro 02, 2020

As nossas reais alucinações com Marli Gonçalves


 

A pandemia de coronavírus afeta tão seriamente as pessoas, todas, não importa idade, sexo, raça, religião, e de uma forma tão grave, que fica difícil, quase impossível, vislumbrar a volta, se é que um dia haverá essa volta, a um mínimo de normalidade. Parece – e é – um pesadelo. Cheio de alucinações, bem reais.

Quase um ano de terror, diário. Nessa loteria macabra onde ninguém quer ser sorteado por ser impossível saber como aquela bolinha cheia de coroas - invisível, imprevisível, traiçoeira, desconhecida e mutante - vai se comportar se entrar em seu corpo, cheio de frestas que podem lhe dar passagem. Um ano com tantas perdas de pessoas queridas, importantes, famílias inteiras destroçadas, e já praticamente 160 mil mortes desde março quando começaram a ser contadas oficialmente aqui no país.

Chegamos ao Dia de Finados. Acredite. Já é novembro de 2020, o ano marcado a ferro e fogo, morte, vergonha, atraso. E na passagem, o tal Halloween, o mais sinistro de todos os tempos. Imaginem se vai ter graça ver bruxas, bruxos, esqueletos, casas mal assombradas, brincadeiras de qualquer sorte na segunda noite de Lua Cheia do mês de outubro. O terror veste toga, camiseta falsa de time, usa cabelo acaju ou cor de laranja, blasfema e acena com a Bíblia em uma mão e armas na outra, envenena, mata e persegue o que é diferente. Uma encruzilhada, e o despacho anda difícil de ser arriado no alguidar gigante para livrar a Terra.

Parece que tudo conspira para ser pior a cada minuto: nosso dinheiro virando água desvalorizado diante de todas moedas, ou dinheiro aparecendo saído de buracos negros; atentados terroristas, explosões, degolamentos, ameaças, incêndios, tempestades; e não faltou nem um terremoto com poder de causar tsunami agora atingindo a Turquia e a Grécia. Ondas fortes de contaminação, a segunda pela Europa, essa primeira que não passa aqui no Brasil, com pulinhos em suas curvas, números alarmantes em todo o mundo obrigando a novos fechamentos, a isolamentos ainda maiores.

E eleições no país mais mais no mundo, louco para encrencar severa e perigosamente com o outro, ou outros, China e Rússia, fora outras rusgas de caráter religioso. E eleições aqui, onde vivemos um pesadelo particular com um grupo de seres abjetos que parecem apenas conspirar dia e noite para aumentar ainda mais os nossos pesadelos com suas falas, promessas, mentiras. E você quer ter sonhos bonitos quando adormece?

Falar desses seres abjetos, pior, atrai outros desses seres abjetos comuns que se desenvolvem como vírus, prontos a tentar defendê-los como se o que fazem pudesse ter alguma explicação. Acreditem que essa semana recebi ataques me acusando de ser parte de uma nova “Ordem Mundial” (?); que achou que me jogava praga ao dizer que não vou reencarnar “nesse plano”. Fui ver quem era o cidadão e é ele próprio quem se define: se diz “um espírito muito antigo, banido do sistema Capela, como milhares de outros, também de outros sistemas solares, praticando, como todos o fazem, a difícil jornada da evolução”. Daí pra frente, seja lá o que for isso. Vocês não tem noção o que nós, jornalistas, andamos aguentando, escutando, sob ameaças.

Está todo mundo louco e não é “Ôba!”. É perigoso demais. Infelizmente não tem qualquer graça num momento tão difícil ficar assistindo as molecagens que fazem, passando boiadas, brincando de dar apelidos uns aos outros, virando “boiolas” sorvendo refrigerantes, dando dois passos para a frente, quatro para trás, numa direção que não é nem centro, nem esquerda, muito menos direita, que nem ela quando verdadeira aceita tanta ignorância. Não são travessuras e nem gostosuras. São ameaças reais que levaremos muito tempo para corrigir quando nos livrarmos deles, somadas às que ainda tentávamos já corrigir e que se tornaram piores quando eles aportaram, vindos de um infernal baixo clero.

Eles não têm programas, objetivos, não são sérios. Nasceram de redes sociais pantanosas, onde se alimentam. O presidente zumbi, gaiato, faz o único que sabe fazer. O zumbi zomba. De nossa inteligência, de nossas aflições, das necessidades cada vez mais prementes, de tudo o que efetivamente precisamos para acordar desse pesadelo o quanto antes.

Zomba de todos nós. Mas ainda temos força para ao menos pedir:

- Respeite nossos mortos!

Ou eles virão, logo, furtivos, puxar bastante o pé de vocês quando estiverem em suas camas. Ameaça por ameaça, esta pelo menos combina com esses dias.
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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.
marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br