quinta-feira, março 17, 2016

Imperdível!!! Sesc São José traz Nublu Jazz Festival



O Nublu é um clube icônico e uma gravadora de discos independentes com base em Nova Iorque, que nasceu, entre ensaios e jams sessions de amigos, num pequeno galpão térreo em um prédio antigo de três andares no Lower East Side. Fundado pelo músico, empresário, compositor e ativista cultural sueco-turco Ilhan Ersahin em 2002, o projeto é ponto de encontro de alguns dos mais atuantes artistas da cena musical da cidade. Em 2014, o Nublu de Nova Iorque inaugurou o Studio 151, um lounge também no Lower East Side, com residência de variados DJs, e, em 2016, se prepara para abrir o novo Nublu Club, com espaço mais amplo e um estúdio para gravação ao vivo.
Inúmeros artistas vindos de todas as partes do planeta integram este canal de música underground de altíssima qualidade, com raízes em muitos estilos como jazz, funk, dub, afro, trip hop, psicodelia, techno, jazz, hip-hop e indie. Um verdadeiro polo atrativo da música independente mundial que cria e investe em sonoridades sem categorias. Com público cada vez mais fiel, o Nublu apresenta possibilidades livres de classificações, irreverentes e sem barreiras, revelando grandes talentos. Nesta dinâmica, destaca-se desde sempre o diálogo permanente com artistas brasileiros. 
De acordo com o departamento de Comunicação do Sesc São José, o primeiro festival de jazz do Nublu foi realizado em 2009 em Nova Iorque. Com o sucesso da estreia, o evento extrapolou as fronteiras do clube e dos Estados Unidos e passou a contar com edições anuais em Istambul, na Turquia, e em São Paulo. Em sua sexta edição brasileira, o Nublu Jazz Festival será realizado no Sesc Pompeia, em São Paulo, e no Sesc São José dos Campos, nos dias 17, 18 e 19 de março. A cada ano, artistas locais se apresentam com atrações internacionais, vindas principalmente do epicentro cultural nova-iorquino. Neste ano, o festival conta ainda com expoentes da Europa, Jamaica e Canadá. 
Referência da cena independente mundial, a curadoria do Nublu conta com parcerias artísticas na Turquia e no Brasil e traz para esta edição brasileira nomes escolhidos pelos ouvidos atentos de Ilhan Ersahin e Talita Miranda. O line-up do Nublu Jazz Festival promovido pelo Sesc São Paulo, em 2016, apresenta artistas que ultrapassam limites, desafiando a tradição. Integram esta cuidadosa seleção, atrações inéditas no país como a banda canadense BADBADNOTGOOD; a lendária dupla de reggae e dub jamaicana Sly & Robbie, acompanhada pelo trompetista de jazz Nils Peter Molvaer; o jovem e virtuoso baterista nova-iorquino Marcus Gilmore, e o projeto de dub Praia Futuro, encabeçado por Yuri Kalil, Ilhan Ersahin, ao lado de Pupillo e Dengue (Nação Zumbi) e Fernando Catatau (Cidadão Instigado). Participam ainda do evento a banda britânica The Cinematic Orchestra, o trio Boaba Stereo Club (Maurício Takara, Henrique Diaz e Bruno Gold) e os DJs Rafael Moraes, Tamenpi e DvBz, que abrem as noites com seus sets especiais.
Ao longo de três dias de apresentação, o ginásio do Sesc em São José dos Campos  recebe uma ambientação  intimista, com luz baixa, decoração de bar e um cardápio especial a fim de proporcionar ao público uma experiência que remete aos grandes clubes de música nova-iorquinos.
Confira os artistas presentes no Nublu Jazz Festival 2016:
BADBADNOTGOOD
De Toronto, Ontario, o trio formado pelos jovens músicos canadenses Matthew Tavares (teclados), Chester Hansen (baixo) e Alex Sowinski (bateria) desafia o livro de regras da música instrumental improvisada e imprime um novo olhar à tradição do jazz. Desde seu encontro, na escola de música, em 2011, o trio tem conquistado espaços e figuras importantes da música mundial como o aclamado DJ, radialista e pesquisador musical Gilles Peterson, da BBC, e o rapper e produtor musical Tyler, The Creator. A banda lançou seu primeiro EP BBNG, muito elogiado por crítica e público, em junho de 2011. Promovendo o casamento do jazz virtuoso com o hip hop, o BBNG apresenta uma nova visão musical em arranjos inspirados para clássicos da era de ouro ao invés de executar covers unidimensionais. A banda atingiu um marco ao introduzir material original em suas composições com o álbum BBNG2, em 2012. Novas canções como "Rotten Decay", "Vices" e "UWM" dão continuidade à herança de justaposição musical, reunindo jazz, hip hop, punk e dance music com equilíbrio vigoroso. Desde então, eles ganharam elogios nos quatro cantos do mundo e colaboraram com nomes como Bootsy Collins, RZA, Frank Ocean, Earl Sweatshirt, MF Doom e Danny Brown. Suas notórias performances ao vivo conquistaram fãs de vários gêneros musicais, levando a banda ao maiores festivais do mundo como Coachella e Glastonbury. Amigos inseparáveis, os integrantes do BBNG ​​se preparam para lançar seu maior projeto até o momento, o disco lll, pelo selo Leisure Innovative, com as novas e ilimitadas criações do grupo.
SLY & ROBBIE + NILS PETTER MOLVAER (PART. EIVIND AARSET)
Em seu primeiro show no Brasil, a lendária dupla jamaicana de reggae e dub Sly & Robbie, que coleciona diversos Grammys, apresenta-se ao lado do trompetista de jazz norueguês Nils Petter Molvær, mundialmente famoso por ser pioneiro no gênero nu-jazz. Com esta formação, os artistas fizeram uma turnê européia especial no verão de 2015. A excitante colaboração de Sly & Robbie e Nils Petter Molvær promete espectáculos únicos com repertório novo composto especificamente para esta turnê. No palco do Nublu Jazz Festival 2016, a banda conta com Sly Dunbar (bateria), Robbie Shakespeare (baixo), Nils Petter Molvær (trompete), Eivind Aarset (guitarra), Vladislav Delay (live-sampler e teclados).
Sly & Robbie renovaram o reggae de raíz jamaicano e o dub desde a descoberta internacional do gênero marcada pelo lançamento do álbum de estreia do Mighty Diamonds, "Right Time" (1976). Pioneiros no uso do computador em suas produções, a dupla desenvolveu um som inovador que explora uma variedade de gêneros e estilos de som, indo muito além da origem do reggae de Kingston, Jamaica. A dupla já colaborou com importantes artistas internacionais como Bob Dylan, Sting, Serge Gainsbourg, Gilberto Gil e Madonna. Em 2015, lançaram o álbum "Sly & Robbie presents No-Madzz”, com a banda de dub poetry jamaicana No-Maddz.
Trompetista virtuoso, Nils Petter Molvær surgiu na cena internacional de jazz com o disco "Khmer", lançado em 1996 pela ECM Records. Dez anos antes, o músico ganhou o posto de grande novo talento do jazz na Escandinávia, como membro do supergrupo norueguês Masqualero, liderado pelo baixista Arild Andersen. Com os discos "Khmer" e “Solid Ehter", também lançados pela ECM, Molvær foi reconhecido como uma voz importante no gênero emergente que passou então a ser chamado de nu-jazz. Com suas bandas, promove concertos inspirados que entusiasmam o público de todo o mundo e renovam a intensidade dos gêneros house e techno ao mesmo tempo em que carregam a forte herança do jazz. Seus dois últimos discos, "Baboon Moon" (2011) e "Switch" (2014), mostram um redirecionamento de sua música, com influência mais expressiva do rock. 
THE CINEMATIC ORCHESTRA
A banda inglesa de jazz e eletrônica foi formada em 1999 por Jason Swinscoe, quando o músico trabalhava no escritório do lendário selo Ninja Tune. Swinscoe recrutou um grupo de artistas aventureiros de jazz eletrônico e juntos lançaram o álbum de estreia do The Cinematic Orchestra, “Motion". O sexteto londrino transcende marcas de gênero e sua performance ao vivo impressionante é prova disso. Apresentaram-se no The Royal Albert Hall, em Londres, e no The Sydney Opera House, e figuraram inúmeros festivais internacionais em todo o mundo. A belíssima música "To Build A Home" foi tocada mais de 60 milhões de vezes e a faixa "Arrival of the Birds" fechou os créditos do filme "Theory Of Everything”, que rendeu um Oscar ao ator Eddie Redmayne no papel de Stephen Hawking. Desde sua estreia, a banda têm lançado aclamados álbuns de estúdio como "Everyday" e "Ma Fleur" e trilhas sonoras incríveis para filmes, incluindo “Um Homem Com Uma Camera” (1929), de Dziga Vertov, (que também foi gravada) e a trilha do documentário “Balé Vermelho” (2009), da Disney. No palco, o inimitável Jason Swinscoe, conta com o colaborador de longa data e saxofonista Tom Chant, Heidi Vogel & Larry Brown (vocais), e Luke Flowers (baterista), além de músicos e vocalistas convidados para desvendar faixas novas e clássicos.

MARCUS GILMORE ACTIONS SPEAK
Um dos mais requisitados bateristas de Nova Iorque, o jovem Marcus Gilmore, apresenta o show de seu projeto pela primeira vez no Brasil. Neto do lendário baterista de jazz Roy Haynes, Gilmore começou a se apresentar profissionalmente aos 15 anos de idade e desde então foi tema de diversas publicações de relevância mundial como The New York Times, revista Downbeat e Modern Drummer. Gilmore colabora com alguns dos artistas contemporâneos mais conhecidos da atualidade como Chick Corea, Gonzalo Rubalcaba, Natalie Cole, Clark Terry, Nicholas Payton, John Patitucci, Cassandra Wilson, Steve Coleman, Wynton Marsalis and the Lincoln Center Jazz Orchestra, Ravi Coltrane, Terence Blanchard, Vijay Iyer, Roy Hargrove e Raul Midon.


PRAIA FUTURO
(FERNANDO CATATAU + YURI KALIL + PUPILLO + DENGUE + ILHAN ERSAHIM)
O projeto Praia Futuro teve sua origem em agosto de 2015 dentro da casa noturna nova-iorquina Nublu, num encontro entre o músico-produtor Ilhan Ersahim e dois integrantes da Banda Nação Zumbi, Pupillo e Dengue. O trio convidou os integrantes do Cidadão Instigado Fernando Catatau e Yuri Kalil para compor músicas instrumentais com influências do DUB jamaicano. E assim nasceram temas instrumentais compostos em clima de pré-carnaval, em fevereiro de 2016. Do Lower East Side para a Pompeia e São José dos Campos, o Praia Futuro conecta Nova Iorque–Jamaica-Fortaleza-Recife para dois shows de estreia no Nublu Jazz Festival 2016.

BAOBA STEREO CLUB
(MAURÍCIO TAKARA/ BATERIA + HENRIQUE DIAZ/ GUITARRA + BRUNO GOLD/ PIANO)
Criado em 2006 como um duo, com Henrique Diaz na guitarra e Paulo Soares (Snoopy) na bateria, o Baoba Stereo Club lançou seu primeiro disco, com faixas autorais e um remix de Maurício Takara, em 2008. Com a chegada de Bruno Gold no piano, o trio lança seu segundo disco em 2010. A participação especial do baterista Maurício Takara em um show de um grande festival rendeu um novo disco, desta vez como quarteto, em 2012. A banda paulistana já se apresentou em diversas cidades do Brasil além de passar por países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Croácia, Polônia, Eslovenia, Escócia e País de Gales. Com uma linguagem autoral bastante peculiar, derivada dos diversos universos sonoros dos músicos, as composições passeiam por gêneros como rock, jazz, minimalismo, batidas africanas, trilhas sonoras e universo experimental, promovendo encontros inesperados que se renovam a cada novo disco. Em 2016, a banda lança o compacto 7” (Desmonta | A Traineira) intitulado "Go Yo Id" e passa a se apresentar em trio, com Henrique Diaz na guitarra, Bruno Gold no piano e Mauricio Takara na bateria, trompete e sintetizadores. 
Programação Sesc São José dos Campos
Praia Futuro e Marcus Gilmore (EUA)
Dia 17, quinta, às 20h.
Abertura com DJ Tamenpi

Baobá Stereo Club e Sly & Robbie (JAM) Mett Nils Petter Molvaer Feat Eivind Aarset
Dia 18, sexta, às 20h.
Abertura com DJ DvBz
BADBADNOTGOOD (CAN) e The Cinematic Orchestra (ING)
Dia 19, sábado, às 20h.
Abertura com DJ Tamenpi



Sesc São José dos Campos apresenta Nublu Jazz Festival 2016
Dias 17, 18 e 19 de março, às 20h30.
Ginásio. 600 pessoas.
Preço: R$ 15,00 a R$50,00
Recomendação etária 18 anos 


O Sesc esta localizado na Av.Dr Adhemar de Barros 999, Jardim São Dimas
Maiores informações pelo fone (12) 39042000

De Banfield a México chega ao Sesi de São José dos Campos



O SESI São José dos Campos apresenta nos dias 17 e 18 de março, quinta e sexta às 20h, o espetáculo De Banfield a México, com texto, direção e montagem de Sergio Mercurio. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser reservados antecipadamente pelo Meu SESI (www.sesisp.org.br/meu-sesi).
Banfield a México era um sonho. Uma viagem que começou em 1992 e tinha o objetivo de percorrer toda a América Latina. O espetáculo conta a história dessa viagem com bonecos. Recorre à técnica do stand-up para narrar uma cruzada a cavalo em direção ao Alasca, seus fracassos e o nascimento de um Titiritero que ia se dedicar ao teatro de bonecos exclusivamente para adultos.
Como curiosidade, vale dizer, que o espetáculo que estreou em 1997, foi apresentado durante sete anos sem o que o Titiritero tivesse pisado no México, o que de fato, só ocorreu em 2004. As histórias narradas, embora engraçadas, são acontecimentos reais.
Geralmente direcionado às crianças, o teatro de bonecos, no texto e direção do artista argentino, ganha novas plateias de jovens e adultos. Diferentes técnicas e interação com o público são as características desse espetáculo.

Sergio Mercurio que adotou como o seu nome artístico El Titiritero (“Marioneteiro”) de Banfield - em alusão a sua cidade natal, é um dos referentes mais importantes do teatro de animação no mundo, escreveu e dirigiu espetáculos de teatros de bonecos na Argentina, Brasil, Equador e Brasil, área que atua há mais de 20 anos.
Com seis espetáculos em seu repertório, participou dos festivais mais importantes do teatro de animação em todo o mundo. Destaca-se a trilogia composta pelos espetáculos El titiritero de BanfieldDe Banfield a México e En Camino – este último premiado como melhor espetáculo no Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela (2009), além de ter ganhado destaque no Festival de Teatro de Bonecos do Mundo ou Charleville, como é conhecido.

Ficha técnica
Texto, Direção e montagem: Sergio Mercurio| Concepção, construção de bonecos e manipulação: Sergio Mercurio| Música: Esteban Ablin|  Produção: Clodoaldo Costa.