quarta-feira, fevereiro 23, 2022

Repórteres no Front.Respeite. com Marli Gonçalves


 

REPÓRTERES NO FRONT. RESPEITE.

MARLI GONÇALVES

Respeite a imprensa. No front de que falo eles estão lá é para você saber das coisas. Não se esqueçam deles, estão ali na frente de muitas batalhas e não falo só em guerras militares, mas da guerra pela informação. Eles ouvem o relato de situações dramáticas. Vão atrás de histórias pessoais de cidadãos que perderam tudo, têm diante de si a visão da morte. Fotografam seus rostos, filmam, sofrem junto. E deles ainda se espera imparcialidade!

Eles choram diante das câmeras, não se aguentam, homens e mulheres, profissionais gabaritados ou “focas”, iniciantes, como vimos tantas vezes essa semana em mais essa tragédia pavorosa na serra fluminense. Não conseguem se conter, nem poderiam. Estão ali, com os pés afundados na lama, muitas vezes sem dormir, sem comer, e muito menos ganhar bem para isso. Acompanham as equipes de resgate, consolam familiares, veem corpos sendo retirados de escombros. Crianças mortas, perdidas, órfãos. Destroços. Nunca mais vão esquecer essas cenas, acredite. São imagens e histórias que nos marcam para sempre.

Poderiam também ser as suas próprias histórias. Conheceram algumas das vítimas.

Não são só essas grandes tragédias que fazem parte do dia a dia dos repórteres. Ainda essa semana, dia 16, foi comemorado o Dia do Repórter, entre tantos dias que se comemora imprensa, dia disso, dia daquilo, mas pouco se valoriza de verdade. Nas ruas são profissionais que sofrem - e têm sofrido ainda mais ultimamente e com o incentivo do atual desgoverno - ataques de todos os tipos.

Volto ao esse tema porque tenho dois amigos internados em UTIs em Brasília exemplo disso, e do que viver essa nossa profissão pode causar na saúde. Dois dos maiores repórteres fotográficos de nosso tempo, Orlando Brito e Dida Sampaio, estão lutando por suas vidas. Brito, com graves problemas gastrointestinais; Dida teve um AVC. Autores de imagens que marcarão para sempre nossa história, quem os acompanha sabe o que passam na cobertura política, enfrentando agressões inclusive físicas de malucos de verde e amarelo, que deveriam estar sim em cercadinhos, onde se aglomeram para glorificar o tal mito inexistente, mas as grades deveriam estar bem fechadas, com cadeados, para que nós, a sociedade, pudéssemos estar protegidos de suas sandices.

Nos últimos dois anos de pandemia vimos repórteres em portas de hospitais e UTIs, muitas vezes eles próprios com seus familiares doentes ou internados. Ou mortos. Temos sabido de muitos afastamentos do trabalho, por estresse ou pelo seu acúmulo máximo, a Síndrome de Burnout, a exaustão extrema. Não sabemos se eles têm tido acolhimento de suas empresas. Sabe-se sim, diariamente, mas é do passaralho voando nas redações, com demissões de alguns dos melhores; alguns por estarem sendo considerados “velhos”, e que levam com eles a experiência histórica do que já presenciaram em suas vidas.

Comecei muito cedo na profissão, onde já somo 45 anos como jornalista. Há alguns anos afastada desse afã do dia a dia, com o trabalho voltado para o site e em comunicação e consultoria empresarial, jamais esqueci trabalhando em grandes veículos os diversos momentos da vida de repórter em situações de grande pressão, como rebeliões em presídios, acidentes, crimes violentos, protestos, mortes de personalidades, embates políticos ainda na ditadura. Sobrevivi a chefes sentados confortavelmente em suas cadeiras. Sobrevivi ao preconceito contra mulheres nesse trabalho – vocês nem imaginam a dimensão! Fui moldada nessa batalha.

E ainda sinto na pele como se estivesse em cada situação dessas enfrentada pelos colegas no front.

Me sinto no dever de honrá-los e defendê-los. De aplaudir e torcer para que sejam fortes. E rezar para que se recuperem de tudo isso que nos mata internamente, nos deixa doentes. Do corpo e da cabeça.

Respeitem a imprensa. E as equipes de reportagem nas ruas.
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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br
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segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Não veremos País nenhum , com Carlos Brickmann


 

Jornal da Tarde, 8 de fevereiro de 1988. Manchete: “Petrópolis – os mortos já são 200”. Com pequenas mudanças no número de mortos, poderia ser a manchete de hoje, 34 anos depois.

O Globo, 18 de fevereiro de 2022. “Gonçalo Jr. conta a história da família de Nadir Eler de Lima, que perdeu a filha na terça-feira da mesma forma que já havia perdido a mãe, soterrada pela lama, em 1970”. A reportagem mostra como a tragédia de 1970 atinge de novo a mesma família 52 anos depois.

Flávio Figueiredo, engenheiro, especialista em análises de riscos com 35 anos de experiência, 18 de fevereiro de 2022. “É impressionante ver gestores e técnicos irresponsáveis fecharem os olhos para a contínua implantação e verticalização de ocupações irregulares em áreas de risco. Trata-se de verdadeiro comportamento de genocidas em relação à população mais carente (...) Há cerca de 40 anos um livro que me impressionou muito foi o premiado Não Verás País Nenhum, de Ignacio de Loyola Brandão. Não consegui tirar seu título de minha cabeça após acompanhar as imagens terríveis da tragédia de Petrópolis”. (https://shortest.link/31li)

A tragédia se repete, dá para prever que outras mortes, muitas, se seguirão às de agora e às de antes. Chuvas fortes e enchentes são fenômenos naturais. O que não é natural, e é criminoso, é permitir e incentivar que crianças, adolescentes, adultos e idosos se instalem na rota da destruição e da morte.

Por debaixo dos panos

Se até relógio quebrado mostra a hora certa duas vezes por dia, Bolsonaro pode ter finalizado acordos importantes em sua viagem à Rússia. Como é de seu hábito, deu mais destaque a notícias falsas (como a de que ele impediu a Terceira Guerra Mundial, ou a tradução alucinada de um discurso de Putin, feito há quatro anos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, em que se pretendeu forjar declarações favoráveis a Bolsonaro).

Os fatos reais:

* Brasil e Rússia querem aproximar-se no setor nuclear, especialmente na questão do reator do submarino brasileiro. O reator desenvolvido em Aramar é bom, mas grande e pesado. Os russos têm tecnologia em reatores para submarinos e poderiam ajudar a desenvolver o submarino em menos tempo. O Atlântico Sul é dominado por americanos e ingleses. Ambos são contra a entrada de submarinos nucleares na região, tanto russos como brasileiros.

Há maior aceitação, hoje, da eletricidade gerada por centrais nucleares. A China anuncia que vai instalar 150 pequenos reatores, os SMR (Small Modular Reactor). Os EUA e a França também preparam lançamentos. A União Europeia aceitou a energia nuclear como limpa e com isso o crédito é muito mais fácil. A Rússia tem a tecnologia que o Brasil quer. Os EUA pretendem produzir hidrogênio nos pequenos reatores (e não têm a menor intenção, ao menos por enquanto, de colaborar com o Brasil). Reator pequeno é bom para submarino que pretendem manter inacabado.

E, dependendo desses pequenos reatores, o submarino brasileiro terá outro problema resolvido: o suprimento de eletricidade para ficar submerso por longos períodos. Cada vez que tem de ir à superfície o submarino pode ser localizado. Ficando submerso, é difícil achá-lo.

O agronegócio

O Brasil tem condições de vender muito mais alimentos à Rússia, tanto que dois executivos de frigoríficos acompanharam a comitiva. E precisará de mais fertilizantes. Os russos fornecem hoje 22% dos fertilizantes importados pelo Brasil, são o segundo produtor mundial de fertilizantes nitrogenados, o segundo de potássicos e o quarto de fosfatados. Dá boa parceria, sim.

O trabalho de Carluxo

O senador Flávio Bolsonaro ficou no Brasil, embora tenha mandato federal. O deputado Eduardo Bolsonaro, também detentor de mandato federal, não viajou. Quem viajou foi Carluxo, detentor de mandato municipal (é vereador no Rio). A missão de Carluxo parece ter algo a ver com a campanha de Bolsonaro, em que é chefe da informática. Ter um QG na Rússia, longe do alcance dos tribunais brasileiros, é uma maravilha.

Tudo é, porém, preliminar: estará a Rússia interessada em ajudar Bolsonaro? E a aliança russo-chinesa, como fica? Os chineses o aceitarão numa boa?

Questão de caráter

A alemã Daniela Maier reclamou por ter recebido a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Inverno. Motivo: a seu ver, a medalha de bronze era de Fanny Smith, que tinha sido desclassificada, e não achou justo recebê-la. Em Zhangjiakou, Daniela Maier foi a quarta, perdendo para a sueca Sandra Naslund, a canadense Marielle Thompson e a americana Fanny Smith.

Os juízes concluíram que Fanny Smith tinha esbarrado involuntariamente em Daniela Maier e a desclassificaram. Daniela argumentou que isso não era justo, mas a decisão foi mantida.

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sábado, fevereiro 19, 2022

Os benefícios que a hipnose traz para o tratamento de diversas doenças


 




Quem já não teve a curiosidade de conhecer como funciona a hipnose e as ferramentas da PNL (Programação Neuro linguística ) para o tratamento de diversas doenças desenvolvidas no decorrer do tempo. 

Estivemos com o Dr.Paulo Ribeiro, que é Hipnoterapeuta com formação no Instituto Aurora Vita e Practitioner em PNL certificado pelo Instituto Lucas Naves e pela International Mind Training Academy.

Dr. Paulo tem especialização em Hipnose no tratamento da Ansiedade, Depressão e Estresse e possui o Certificado pelo Instituto HipnoMais no curso de Induções Rápidas e Hipnose Clássica. (Entretenimento/Palco).

Diplomado pela "Asociación Internacional de Hipnosis Clínica y Experimental (AIHCE)" - maior Universidade de Hipnose no mundo, com sede em Barcelona na Espanha, o terapeuta também é Master em Hipnose Clínica, com formação no Instituto Lucas Naves, com certificado reconhecido oficialmente pela "International Mind Training Academy", com sede nos Estados Unidos.

Há três anos e meio possui um consultório em Taubaté, com quase 800 atendimentos nesse período (entre crianças e adultos).
Os principais casos mais frequentes que chegam ao seu consultório são pacientes portadores  da Síndrome do Pânico, Depressão, Ansiedade, medos e fobias, além da Falta de autoconfiança, autoestima, medo de falar em público, superar fim de relacionamento e como superar o  luto... 

Confira o bate papo que tivemos com Dr Paulo Ribeiro com exclusividade para o Portal Celebridades In Foco.

         CF: Dr Paulo o que é a hipnose?

Primeiramente precisamos entender que o estado de Hipnose é algo natural da mente do ser humano, sem misticismo ou poderes sobrenaturais! Nesse estado o hipnotizado tem o foco totalmente voltado para si. É como se ele se desligasse do mundo a sua volta e mergulhasse no seu interior. Por isso digo que a Hipnose é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento.

 

CF: Como você conheceu a hipnose?


 Em 2018 enfrentei a depressão. Na época pensei em suicídio, e só não levei à frente porque imaginava o sofrimento que seria para a minha filha. Através de um amigo que é psiquiatra, fiquei sabendo de um curso de hipnose que poderia me ajudar e me trazer “a cura” já que seria uma imersão com práticas. Fiquei uma semana no curso, no segundo dia já não sabia o que era depressão... fiquei livre de toda a angústia e dor... me apaixonei, abandonei meu trabalho e passei a atender como terapeuta. Hoje já fiz quase 800 atendimentos!

 

         CF:  Quem pode ser hipnotizado?

 

Qualquer pessoa desde que, primeiro: ela queira passar pelo processo, pois é impossível hipnotizar alguém que não esteja de acordo. Segundo:a pessoa precisa ter capacidade cognitiva para seguir instruções simples. Curiosidade: meu cliente mais jovem tinha 9 anos de idade.

 

        CF: Quais as comprovações clínicas da eficácia no tratamento da hipnose?

        A maioria dos meus clientes são pessoas que chegam até mim por indicação. É uma filha que traz a mãe, o tio que traz o sobrinho... Isso pra mim é a maior comprovação dos resultados alcançados com a Hipnoterapia. Além disso, ter o reconhecimento dos principais conselhos ligados a saúde, comprovam o quanto a hipnoterapia é eficaz ao ser aplicada como alternativa terapêutica e/ou coadjuvante aos tratamentos convencionais.

 

        CF: Quando a hipnose é indicada?

        A hipnose é indicada no tratamento auxiliar de doenças físicas e doenças da mente, tais como: dores, insônia, fobias, medos (de dirigir, de dentista, de voar, de falar em público...), depressão, ansiedade, estresse, libertar de vícios, gagueira, superar perdas (mortes ou relacionamentos), para emagrecer, problemas no relacionamento, problemas de sexualidade, ajuda no desenvolvimento pessoal, no desbloqueio emocional e é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento. Enfim... a Hipnoterapia oferece um tratamento individualizado, a pergunta que costumo fazer aos meus clientes é: O que você deseja?

 

        CF:Existe alguma restrição para o paciente receber a hipnose?

        Pacientes que apresentam sintomas psicóticos vigente não são recomendados para esse tipo de terapia, salvo quando a doença já está controlada. Nesse caso a hipnose pode funcionar como apoio, potencializando os resultados e até abreviando o tempo de tratamento.

 

         CF: Como a hipnose chega ao cérebro do paciente?

         A hipnose reduz conexões entre a parte analítica do cérebro, que é responsável por julgamentos (senso crítico), e a parte relacionada ao pensamento introspectivo, a imaginação (o famoso sonhar acordado).

Assim, durante a hipnose, temos uma maior capacidade de não julgar ou analisar como verdadeiro ou falso, aquilo que imaginamos para nós mesmos, e é aí que a magia acontece.


         CF: Existe alguma probabilidade da pessoa não sair do transe durante a hipnose?

 

         Não! Isso é apenas um mito! Durante todo o processo o hipnotizado fica consciente e no controle de tudo o que está acontecendo! E isso dá a ele a autonomia de abrir os olhos em qualquer momento, independentemente do hipnotista der ou não o comando. TODA HIPNOSE É UMA AUTO HIPNOSE!

 

          CF: A hipnose é reconhecida pelo Conselho de Medicina? 

         No Brasil, o Conselho Federal de Odontologia foi o primeiro órgão representativo de uma categoria profissional a reconhecer a hipnose como ferramenta clínica (1993), seguido pelos Conselho Federal de Medicina (1999), Conselho Federal de Psicologia (2000), Conselho Federal de Fisioterapia e Terapias Ocupacionais (2010), Conselho Federal de Enfermagem (2018) e Conselho Federal de Fonoaudiologia (2020).

(Fonte: SBH – Sociedade Brasileira de Hipnose)

 

          CF: É verdade que a hipnoterapia auxilia no tratamento de emagrecimento?

          Sim! Pois através dela podemos fazer uma reprogramação mental trabalhando a reeducação alimentar. Trabalhamos também o comprometimento da pessoa com seu processo, a sua facilidade em fazer escolhas mais saudáveis e também sua disposição para fazer exercícios físicos por exemplo. Ressalto que nesses casos é importante também ter o acompanhamento de um nutricionista.

 

         CF: Qual sua mensagem para os leitores do portal Celebridades Um Foco?

         A saúde mental é algo essencial e indispensável para afirmarmos que gozamos de saúde plena e completa. Pois, é impossível estarmos saudáveis “por fora” se não estivermos também “por dentro”.

Por isso minha mensagem na verdade é um pedido ao querido leitor do portal Celebridades In Foco: Cuide de sua saúde mental e emocional! Pois só assim você terá o equilíbrio necessário para levar uma vida mais leve e mais feliz!

Deixe de lado aquele velho preconceito de que “terapia é para louco”, pois terapia é também prevenção!
E nada de vestir uma fantasia imaginária de super herói e achar que pode dar conta de tudo sozinho(a)! Há momentos na vida em que precisamos da ajuda de um bom profissional!  Pois ele te ajudará a lidar com os problemas, sejam do passado ou do presente.

E o mais importante: acredite em você! Se eu consegui dar a volta por cima, você também consegue! Apenas acredite em teus sonhos! Você não precisa da aprovação de mais ninguém se já tiver a sua própria aprovação! Então... mãos à obra! O extraordinário te espera! E se precisar de motivação e uma forcinha... conte comigo!

 

Dr Paulo Ribeiro atende em seu consultório localizado na Travessa do Rafael, 21 - sala 34, Centro - Taubaté SP

Dr Paulo também possui um canal muito bacana no youtube onde ele traz muitas informações importantes e interessantes para todos que procuram saber um pouco mais sobre seu trabalho 

https://www.youtube.com/channel/UCktnYTFAQOyJ1sVh4ebgO2Q?app=desktop

Confira também na rede social

https://www.instagram.com/hipnopauloribeiro/

Agendamento de consultas pelo  WhatsApp 12 99602 3695

segunda-feira, fevereiro 14, 2022

Vivere Verão os melhores talks e jantares na montanha


 

 

EAcontece entre os dias 14 e 17 de fevereiro, um super evento no Espaço Vivere Capivari, em Campos do Jordão

A mesa posta e destination wedding são temas em destaque

 

Para celebrar o verão, o Espaço Vivere Capivari, em Campos do Jordão, realiza entre os próximos dias 14 e 17 de fevereiro, seu Festival de Verão. O evento “Vivere Verão”, comandado por Carmem e Bruno Alvim, contará com talks informativos e culturais, com temas como mesa posta e destination wedding.

 

“São assuntos atuais que têm movimentado a indústria do design de interiores e está atrelado ao ‘receber bem’ em casa”, afirmou Carmem.

 

O bate-papo ocorre no dia 14 sobre mesa posta. No dia 15 será a vez de políticos locais, associação comercial, representantes do setor hoteleiro e formadores de opinião se unirem para entender as necessidades de Campos do Jordão como destination wedding. Neste dia, o evento será liderado pelas wedding planners Ellen Diniz e Renata Abrantes, com a presença de lideranças da Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos) e Caes (Clube de Assessores e Organizadores de Eventos Sociais).

 

Jantares temáticos, vocação do Espaço Vivere Capivari, fecham a agenda nos dias 16 e 17. O evento segue todos os protocolos de segurança definidos pelo Ministério da Saúde e Governo do Estado de São Paulo.


O Espaço Vivere Capivari está localizada na rua Alexandre Machado, 22, Jd. Elizabete, Campos do Jordão. 


Reservas: (12) 99141-9276.

 

DICAS DE RELAXAMENTO DE TUDO ISSO COM MARLI GONÇALVES


 

Vocês sabem que eu não faço outra coisa a não ser pensar em formas de tentar tornar nossas vidas pelo menos um pouco melhores, não? Divertidas. Razoáveis. Sei bem o quanto está difícil. Então hoje vamos ter um momento relax, com sugestões de como se distrair sem perder o rebolado. Nem que seja por momentos.

Meu objetivo, pretendo ajudar com pílulas de relaxamento, mas entendi agora por que e que tem mais gente buscando tentar nos aliviar da realidade, tão dura, de pandemia, mortes, essa política pavorosa na qual estamos metidos, e agora até uma ameaça de guerra que, ocorrendo, sobra pra nós, respinga aqui, e agora mesmo vamos mandar uma bomba para a Rússia, na viagem acompanhada de uma comitiva de bombinhas.

Está duro. É fake news para tudo quanto é lado. Ignorância e desequilibrados virando influenciadores (essa palavra começa a me dar ziquizira) do mal, os jornais e telejornais, os jornalistas sérios, coitados, acuados, obrigados que somos a noticiar os fatos como eles são, dia após dia. Tudo em crise, especialmente econômica.

Claro que deve ter notado nos últimos tempos uma mudança radical e mais forte na programação da tevê, aberta, fechada, e daquelas que vão onde quer que se vá. Os realities ganharam uma força descomunal, e eles são de todos os tipos, desde o BBB, seguido pela A Fazenda, o tal Power Couple, ex-couples, os de sexo, que juntam gente gostosa para ver no que dá, onde dá e quem dá. E de comida, outros tantos. Engraçado é que viram coisa mais séria quando a imprensa é obrigada a dedicar manchetes, espaços e mais espaços para eles, como se fossem grandes acontecimentos, sempre, uma realidade paralela. Nunseiquem beijou nunseiquemNunseiquem saiu, chorou, riu, comeu com a boca aberta, “mostrou mais do que devia” (frase irritante que toda hora a gente lê por aí). Vote. Ah, em quem quer que fique; quem quer que vá.

Ok, é que essas coisas distraem. É descobrir qual é o mascarado que está por trás da fantasia. Acompanhar quem canta melhor, faz virar cadeiras, de todas as idades. Ficar vendo aqueles pratos deliciosos sendo feitos e mostrados, embora o país volte a ter a fome como uma de suas mazelas. Tem até um desses, Mestres da Sabotagem, que nos diverte ver os caras se ferrando atrás de algum trocado e visibilidade.

De tantas mentiras por aí, apareceu um quadro na tevê onde se tenta descobrir quem fala a verdade, e que mostra como é fácil enganar alguém na cara dura. Mentem até para padre. Outros quadros, musicais, tocam os primeiros acordes de músicas que, - socorro! – se eu participasse estava ferrada, porque não conheço ninguém dessas pessoas, ritmos, sucessos – pior é que tem gente que sabe as letras inteiras, e aliás que são muito para lá de ruins.

A moda da hora são os “Quiz”, jogo de perguntas, valendo em geral algum dinheiro, o Show do Milhão em outras versões. Zeca Camargo comanda diariamente o 1001 Perguntas. Isso até é legal, porque dá para de casa aprender umas coisas, checar nosso próprio conhecimento. Aliás, perceber também o quanto estamos muito aquém na educação, e como faltam informações gerais básicas em alguns participantes.

Mas você precisa sair de casa, para arejar um pouco. Largar das telas. Aqui entram minhas singelas sugestões. Placas de carros; agora, com essas do Mercosul, ilegíveis, tiraram nosso prazer de ler de onde eram as pessoas, de quais cidades, muitas de nomes bem legais. Nessas novas só dá para tentar escrever palavras.

Você pode contar quantas pessoas encontra com os cabelos descoloridos, que muitos resolveram virar grisalhos ou loiros de uma hora para a outra. De repente, modas aparecem, e somem como vieram. Dá também para contar quantas mulheres vê com vestidos coloridos arrastando pelo chão. Vai ficar impressionado. Quantas pessoas vê com roupas luminosas, fluorescentes, lâmpadas; às vezes é só o tênis. Brilha tanto que você nem repara na pessoa.

Enfim, relaxar, que a coisa não está fácil, mesmo.

Você deve ter outras ideias e sugestões do que pode, de graça, nos distrair um pouco, nos fazer virar um pouco crianças novamente, sorrir, comentar. Manda mais ideias, porque parece que vamos precisar muito delas.
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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano - Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br
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quinta-feira, fevereiro 10, 2022

Quem manda é o custo de vida com Carlos Brickmann


 

O presidente americano George Bush (o bom, não o filho) tinha obtido uma bela vitória na Guerra do Golfo, libertando o Kuwait, ocupado pelo Iraque. Sentia-se (e parecia) reeleito. Mas não deu atenção aos sinais de crise econômica, com elevação do desemprego. Bill Clinton ganhou as eleições.

Há quem diga que o eleitor vota com o coração. Mas só até certo ponto: em última análise, quem vota mesmo é o bolso. Isso explica a supremacia de Bolsonaro no Centro-Oeste, onde a agropecuária gera empregos e salários. Claro, há quem vote na reeleição por achar que Bolsonaro é um mito. Mas a falta de empregos e a elevação dos preços são os grandes eleitores do país.

Vai um cafezinho? O café subiu 80,8% de janeiro a janeiro. O açúcar está 50,4% mais caro. Pãozinho com manteiga? Pão,12,8%. Manteiga, 7,6%. O levantamento é do ótimo jornal eletrônico Giro News (www.gironews.com), especializado em consumo.

O tomate subiu 62,8%. Cozinhar ficou bem mais caro: óleo de soja (6,1%), farinha de trigo (20,4%). A cesta básica fechou o ano custando 7,5% a mais nos supermercados. Acha pouco?

A menos que o caro leitor pertença a essas profissões onde o penduricalho dá de 7x1 no salário, quem teve aumento de 7% no último ano? Há mais um problema: descer de nível irrita mais do que não conseguir subir. E aqueles que, sem emprego, consomem poucos alimentos, isso quando os conseguem, e se lembram de quando havia mais comida? Em outubro, como irão votar?

Combustíveis para cima

Lembremos: o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, soube pelos jornais que Bolsonaro não o queria mais no cargo. Motivo: a subida do preço dos combustíveis, especialmente do diesel. O substituto, com a missão de botar ordem nos preços, foi um general de exército, antigo ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

O problema é que a alta dos combustíveis é provocada, na maior parte, pela alta do petróleo. O petróleo subiu muito e, com a crise Rússia-Ucrânia, deve subir mais ainda. Os russos, que fornecem gás à Europa, fecharam um pouco as torneiras, reduzindo o fluxo em 10%. Os europeus entraram comprando no mercado de petróleo. A OTAN, que une países europeus e Estados Unidos, informa que se a Ucrânia for invadida o gasoduto Nord Stream 2 ficará inativo – o que deixa a Rússia sem dinheiro, mas a Europa com menos gás, comprando o petróleo que houver.

O Governo brasileiro já prometeu duas vezes, sem êxito, segurar o preço do diesel. O general Silva e Luna informou que manter os preços exigirá reduzir muito os impostos. Isso funciona por algum tempo, pouco: mantendo-se a tendência de alta do petróleo, não há o que segure gasolina, diesel e gás engarrafado, a menos que o Governo sugue a Petrobras e a leve ao risco de sofrer processos de investidores na Bolsa de Nova York.

Recordações

Como prometia o candidato Bolsonaro, haveria liberalismo na Economia e conservadorismo nos costumes. O liberalismo na Economia meio que já foi esquecido. Quanto ao conservadorismo nos costumes, a Safernet recebeu, só no ano passado, 101.833 denúncias de pornografia infantil na Internet. Desde 2011 a Safernet não recebia mais de cem mil denúncias de pornografia infantil por ano.

Fora isso, houve no ano passado 5.347 denúncias de páginas de ódio a homossexuais – 1% acima de 2020. O neonazismo floresceu: 60% mais denúncias que em 2020. O site da Safernet para denunciar crimes de Internet é https://new.safernet.org.br/denuncie. As denúncias (anônimas) vão às autoridades para que investiguem e retirem da web o conteúdo ilegal.

O alvo real

Boa parte das legendas que lançaram candidato à Presidência até ficariam felizes se tivessem condições de ganhar o cargo, mas seu objetivo real não é este: é conseguir uma boa bancada parlamentar. O negócio é ótimo: com a grande bancada, o partido passa a ser mais mimado pelo Governo, já que seu apoio pode decidir quem manda no Congresso. Ser mais mimado significa ter bons cargos, daqueles que permitem contratar muita gente, e verbas boas, que decidirão como usar da melhor maneira possível – diga-se a bem da verdade que até abrem mão de decidir sozinhos, entregando a definição do uso do dinheiro a uma comissão bem representativa.

Mas não é só: uma boa bancada parlamentar dá acesso ao caminhão de dinheiro público destinado aos partidos. Vale a pena perder se é para ser confortado por essas verbas.

Velhas lembranças

Da ótima coluna de Lauro Jardim (https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/), em O Globo, sob o título Lula, Dilma, a missa e o ...Santo:

“Depois de ser cobrado por Dilma Rousseff (‘O Alckmin vale uma missa?’) sobre eventuais riscos de uma aliança com o ex-governador, Lula respondeu com um ‘sim’, segundo o relato da repórter Catia Seabra.

“Poderia ter complementado a resposta lembrando o apelido de Alckmin na lista da Odebrecht. Ali, o político que vale uma missa era o... ‘Santo’”.

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